Houve muitos nomes para papas na história secular do cristianismo. Já houve vários Gregorys, Innocentius, Nicolaus, Benedicts. Havia Pontian, Thelesphorus, Zephyrinus, Eleutherius, Linus. E apenas um único nome nenhum dos pontífices se arriscou a tomar. O nome do fundador da Igreja Romana era Pedro.
Há uma previsão do Arcebispo Malachy da Irlanda que viveu de 1094 a 1148. Consiste em 112 pequenas frases, em latim, sobre o futuro dos pontífices. O documento começa com Celestine II (1143) e termina com a Segunda Vinda. O tratado foi publicado em 1595 pelo monge beneditino Arnaud de Vion em Vignum Vitae (Árvore da Vida). Também identificou o manuscrito como pertencente à obra do santo irlandês. Diz-se que o manuscrito chegou a Roma e que teve uma visão profética dos papas.
Este documento tem os seus apoiantes e opositores. Foi fortemente criticado no século XIX pelo padre J.M. O’Brien. Argumentou que foi escrito no interesse de um certo círculo de cardeais que queriam o trono papal.
Os profetas do profeta foram defendidos pelo astrólogo John Haug. Compôs um livro chamado O Último Papa e avisou que tudo corre como São Malaquias delineou e todas as previsões se tornarão realidade. Em resumo, o autor codificou os nomes de todos os papas no texto. Depois disso, apenas o Apocalipse e a Segunda Vinda. A profecia é afirmada da seguinte forma: “Haverá opressão da Santa Igreja Romana. E Pedro de Roma ascenderá ao trono, que pastoreará o rebanho apesar de muito tormento. Então Roma cairá e o Juízo Final virá. Assim, acontece que depois da vinda do papa chamado Pedro, começa o mais interessante. Como compreende, nenhum cardeal quer assumir tal responsabilidade e, por conseguinte, o nome não é honrado. Durante o último conclave e a eleição do actual Papa Francisco, um surto de interesse na profecia reacendeu-se. O facto é que um dos possíveis candidatos ao lugar de chefe da Igreja era o Cardeal negro Peter Tarkson do Gana. O seu nome soa como Petrus em latim. Graças a Deus, ele não foi eleito. Áustria criou uma ponte de guarda-chuva dobrável: como funciona Contudo, alguns continuam a argumentar que o último Papa antes de “Pedro, o Romano” foi Bento XVI ( 2005-2013). Está associado com a expressão Gloria Olivae (“Palavra da Azeitona”). Abdicou do trono romano no início de 2013. O actual Papa Francisco, de acordo com alguns teóricos da conspiração, é afinal “Pedro o Papa”. Não é suposto ser um nome específico, mas um símbolo de uma espécie. No mundo, o nome do último papa é Jorge Mario Bergoglio. Quando foi eleito chefe da igreja, tomou o nome de São Francisco. E o seu nome completo era Giovanni Francesco di Pietro Bernardone. Peter, afinal de contas!
Uma página do livro Árvore da Vida com uma previsão sobre os pais
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