Os cientistas encontraram micróbios enterrados no fundo do mar há mais de 100 milhões de anos. As investigações revelaram que ainda estão vivos, capazes de se alimentar e reproduzir.
Localização e investigação
Micróbios dormente foram encontrados perto do Giro do Pacífico Sul. Neste local entre a Austrália e a América do Sul, onde se encontra a milhares de metros de profundidade, os cientistas fizeram vários buracos dos quais foram extraídas amostras de sedimentos.
Depois de os micróbios terem sido colocados em condições de laboratório, alimentados, começaram a multiplicar-se. Contudo, os cientistas já notaram que os seus processos evolutivos são muito mais lentos do que os dos micróbios modernos. A diferença no ritmo de vida no sedimento no fundo do mar e na superfície é um factor. A presença de vida a tais profundidades tem sido questionada há muito tempo, mas agora há mais provas da sobrevivência fenomenal e da adaptabilidade dos microrganismos. Não só são capazes de existir em climas muito quentes e ambientes tóxicos, como também são capazes de satisfazer as suas necessidades naturais com uma pequena quantidade de alimentos “à mão”. Os cientistas encontraram oxigénio em amostras das camadas. Ou seja, o sedimento foi criado lentamente, permitindo que o gás penetrasse na rocha. Havia também vestígios de materiais orgânicos muito pequenos. Este foi o alimento de que os micróbios se alimentaram durante 100 milhões de anos. Áustria criou uma ponte de guarda-chuva dobrável: como funciona O estudo permite aos cientistas reconsiderar os limites da vida na Terra. Encontraram anteriormente provas de que o próprio fundo do mar é bastante habitável. É verdade que os microrganismos inferiores são marcadamente mais limitados nas suas escolhas alimentares do que muitos dos seus homólogos. No entanto, o valor de tais descobertas é também muito elevado para a futura exploração espacial. Se os microrganismos são capazes de existir quase sem ar e alimentos onde a luz solar não penetra, então cresce a possibilidade de a Terra não ser o único lugar no Universo onde a vida existe.
Cientistas a bordo de um navio de perfuração de investigação
O que isto significa para a ciência
Bactérias separadas da argila que viveram debaixo de água durante 100 milhões de anos
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