Até hoje, Chernobyl é ainda um lugar fascinante para muitas pessoas criativas, que aqui afloram de todo o mundo para verem com os seus próprios olhos o que resta décadas após a tragédia nuclear de 1986. O impacto destrutivo da catástrofe no ambiente e na humanidade ainda hoje se faz sentir. Mas o impacto nas suas vidas é particularmente sentido pelos Samosyols, aqueles que vivem na zona de exclusão e se recusam a evacuar ou a deslocar-se para outro lugar. Cada dia das suas vidas aqui é uma lembrança assustadora do que aconteceu há trinta e quatro anos atrás.
O fotógrafo brasileiro Raúl Antares, intrigado com as histórias dos Samosels, decidiu viajar para a Zona de Exclusão de Chernobyl para obter uma experiência em primeira mão destas incríveis pessoas e documentar as suas vidas. Ao contrário de muitos fotógrafos que se concentram nos edifícios abandonados de Chernobyl, Antares queria conhecer os locais que se recusavam a abandonar as suas casas. Hoje não há mais de duzentos, e muitos deles são idosos. As fotografias do brasileiro eram a prova visual do movimento inexorável do tempo em todas as condições e circunstâncias, mesmo face a um terrível desastre.
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